Saltar para o conteúdo

LOL

Isto ainda aqui está!

Mais Pesquisazinhas Bonitinhas

Estou maravilhado com algumas das pesquisas que vêm aqui dar.

putasdohi5
popotacontinente
axl rose – o pensador
kurt cobain loser?
http://www.pelarita.com
pus na garganta
ai q bonito
oque quero fazer?
também tenho amigos
dor de garganta pus
deus viu
progama de ghosts don`t exiat
kamehame
senhoras velhas nuas
tias putinhas
gatas putas do hi5
rima com popota
luciana abreu canta musica da popota 2010

Mas que bem. O meu blog é, como se pode ver, um sítio cheio de classe e sofisticação.

Desenferrujar, pt. II

E com o arrancar de um novo semestre, começa também a contagem decrescente para a Queima e, como não podia deixar de ser, o solstício de Verão (ai Verão, anda lá pá). Portanto, cá vai a minha última incursão pelo ano de 2010, uma compilação de menções honrosas de uma qualquer entrega de prémios sobre a qual ninguém quer saber. Ora então cá vai mais meia dúzia de álbuns bonitinhos.

 

  • Deerhunter – Halcyon Digest: embora não tenha gostado tanto deste álbum como do Microcastle/Weird Era Cont., acho este álbum excelente e cimenta ainda mais a posição dos Deerhunter como uma das melhores bandas da actualidade.
  • Toro y Moi – Causers of This: oh yeah baby, vamos reciclar ali uns sons do mais parolo que houver dos anos 80, e vamos usarsamples que mais parecem vindas de umas cassetes BASF compradas há 20 anos no Feira Nova. Resultado: joy!
  • Beach House – Teen Dream: coisa mais fofa não há. Muito amor e corações para a Victoria Legrand, que à primeira parecia um gajo a cantar.
  • The Radio Dept. – Clinging to a Scheme: people see rock ‘n’ roll as… as youth culture and when youth culture is monopolized by big business, what are the youth to do? Do you… do you have any idea? I think we should destroy the bogus capitalist process that’s destroying youth culture. Sois deuses pá.
  • Janelle Monáe – The ArchAndroid: props para esta senhora, que merece todo o hype que lhe é direccionado. Conseguiu criar um dos álbuns mais variados e interessantes de sempre, e que nem com isso perdeu consistência.
  • Wavves – King of the Beach: uma espécie de companheiro (literalmente) para o álbum dos Best Coast. às vezes faz lembrar aquele punk rock foleiro dos anos 90, outras vezes parece que recua aos anos 60, e é a mistura disto tudo, juntamente com o espírito “a minha vida é uma merda mas não faz mal porque estou com a maior pedrada do universo”, que fazem este álbum bué fixe, topas meu?
  • Yeasayer – Odd Blood: need I say more? Isto é do mais esquisitamente fantástico que existe.
  • She & Him – Volume Two: duas palavras: Zooey Deschanel.
  • Arcade Fire – The Suburbs: fui o único a achar que este álbum é um bocado chatinho? Sim, é engraçadito, e tem músicas muito boas lá pelo meio, mas no geral parece um rehash de sons velhos do Funeral e do Neon Bible, quase que parece uma compilação de b-sides. No entanto, fica aqui este álbum só pelo calibre dos poucos highlights que tem, nomeadamente a The SuburbsReady to StartSprawl II (Mountains Beyond Mountains).

Acho que ando a ouvir música a mais. Vou mas é pregar para outra freguesia. Kthxbye.

Curtas e Grossas

  • Juntei-me ao lado negro da força. Comprei um iPod Nano. Tem algumas coisas irritantes, mas como é bonito, passa.
  • Era capaz de comer pão-de-ló de Ovar como sobremesa até ao fim da minha vida.
  • Ultimamente só me tem apetecido comer chocolate. Marylands de chocolate com cobertura de chocolate, Chocapic, Kinder Bueno, After Eight e leite achocolatado Agros. Chocolate com amêndoas ou avelãs, de leite ou negro.
  • Quero um Volvo C30, mesmo que tenha mais de 200.000 km e jantes riscadas.
  • Prolog é uma seca.
  • Quero ganhar o hábito de ver mais filmes, e, já agora, de ler também.
  • Em sequência do ponto anterior: já há uns 2 ou 3 anos que sinto que não consigo escrever uma frase direita do início ao fim.
  • Livrei-me de uma vez de uma grande melga que me atazanava a vida em quase todos os domínios da Internet. Adeus stalker.
  • Espero ansiosamente pelos dias que têm mais de duas horas de iluminação solar e temperaturas superiores a 15ºC.

A La Salete de onde é que nos está a ver?

Estou a ver da televisão.

 

Desenferrujar

Há q’anos que eu não vinha cá. A verdade é que a minha promessa de escrever aqui pelo menos uma vez por mês entrou em conflito com a minha outra promessa de só escrever quando tivesse algo mesmo interessante para dizer. Entretanto fui contando as minhas façanhas, alegrias e tristezas pelo Twitter, que eu sou pessoa de poucas palavras e por isso normalmente só preciso de 160 caracteres para dizer o que me vai na alma.

Para além de andar a fazer trabalhos e mais trabalhos, e de ter passado as férias de Natal todas na faculdade num laboratório a cheirar a choco, nestes últimos meses tenho conhecido e ouvido bastantes bandas novas. Isto faz lembrar os primeiros tempos em que tive Internet em casa e descobria uma meia-dúzia de bandas fixes por dia. Já desde esses tempos que não ouvia música nova que me excitasse tanto como esta que surgiu no último ano. E é com esta sequência de ideias que chego ao objectivo deste post. Vou fazendo aqui uma listinha das coisas de 2010 que eu mais gostei, uma lista em contínuo crescimento. Para as três pessoas que ainda vêm cá ocasionalmente verem e dizerem “ai que lindo”. Vamos lá então.

 
Foals - Total Life Forever

Foals – Total Life Forever

Eu era uma daquelas pessoas que achavam que os Foals tinham um ou dois singles engraçados mas um álbum chato e repetitivo. Entretanto ouvi o novo álbum “Total Life Forever” e mudei radicalmente a minha opinião. Desde as primeiras notas da “Blue Blood” até ao final da “What Remains”, vai um álbum muito mais expansivo que o anterior, mais espaçoso e ambicioso. O Yannis Philippakis até canta e tudo. Melancólico mas dançável, este álbum aproxima-se da vontade que a banda tem de fazer ballet com beats.

 

Wild Nothing - Gemini

Wild Nothing – Gemini

Um dos aspectos que mais me agradam neste tipo de música revivalista é como as músicas são aparentemente alegres, mas têm um toque de nostalgia, de alguma tristeza que lhes dá outro tipo de profundidade. É o caso deste álbum, que retrata relacionamentos, férias de verão, coisas de adolescente, da forma mais inocente e bittersweet possível. Muitas partes do álbum fazem lembrar The Cure, e mais algumas bandas de dream pop dos anos 80, sendo uma homenagem às guitarras frágeis e ao uso e abuso de sintetizadores nas músicas dessa época.

 

Twin Shadow - Forget

Twin Shadow – Forget

Embora tenha chegado apenas no final do ano, gostei deste álbum logo na primeira vez que o ouvi. Também é revivalista dos anos 80 como o “Gemini”, mas através de uma esfera diferente, mais mexida e também mais madura. Chega a fazer lembrar disco e essas coisas todas. A “Castles in the Snow” e a “Slow” são singles óbvios, e destinados a ter sucesso. Mas o álbum não fica por aqui, tendo muitos outros destaques. Por exemplo, a intro misteriosa “Tyrant Destroyed” e a elegante “I Can’t Wait”. Oh, I can’t wait for summer…

 

Best Coast - Crazy for You

Best Coast – Crazy For You

Admito, este álbum é muito parvo. Baseia-se em rimas com crazy/lazy, guy/high e home/phone. Mas não faz mal. Há uma boa disposição tão grande no “Crazy For You”, uma simpatia tão omnipresente, que não se pode odiar este álbum. É daqueles álbuns que criam um dia radiante de sol dentro de um dia de inverno como o de hoje. Só dá vontade de pôr uns óculos de sol hipster e ir ali para a praia beber uma bejeca. Talvez num dia com melhor tempo.

 

Agora vou tentar ir acrescentando aqui mais álbuns que me vá lembrando para completar a lista. Não percam o próximo episódio, porque eu também não.

Buenos Dias Matoxinox!

Esta música é muito boa. Kthxbye.

Crónica dos Últimos Quatro Dias

Ai que foi tão bom. Goldfrapp foi uma óptima surpresa ao vivo, assim como dEUS. Os Placebo tocaram a Bionic e a Teenage Angst e a Soulmates e ai. E os Editors tocaram basicamente tudo o que eu queria, mas aqueles malditos choques eléctricos arruinaram a hipótese de termos a Smokers, a No Sound But the Wind e a Fingers in the Factories. Mas pronto, estou revitalizado.

Já agora, deixo uma mensagem para os fãs de Ben Harper: não percebo o fascínio. Ide ouvir coisas melhores e desamparai a loja. Tenho dito.

O meu MP3 morreu de vez, agora mostra constantemente aquele ecrã branco. O estúpido é que continua a tocar música, o que é uma pena. Se ao menos aquilo estivesse em shuffle ainda podia usá-lo como um daqueles iPods sem ecrã, mas como não está tenho que fazer tudo às cegas. Da maneira que está agora, só consigo ouvir quatro músicas de Bat for Lashes em loop. Já lhe dei umas pancadinhas mas não resultou. Próximo passo: atirá-lo contra a parede.

E para animar um bocadinho

Esta semana é semana de Marés Vivas. Vamos lá ver se isto anima, que isto de ter um MP3 a morrer e um computador que insiste em irritar-me (e outras coisas três mil vezes mais sérias, mas não me apetece escrever aqui porque para além de serem sérias iam levar-me muito tempo a descrever) tem muito que se lhe diga.

Espero bem que o Placebo toque musiquinhas variadas e não se limite muito à Batalhinha pelo Sol. E pronto, é isso.

Era uma vez

Uma fangirl de Tokio Hotel, de seu nome Sara Kaulitz e com 13 anos de idade. Conheci-a no decorrer de uma viagem épica pelos fóruns portugueses de Tokio Hotel, e sei que nunca mais a esquecerei.

Este avatar. Ai.

Acontece que esta singela moçoila foi autora de algumas das mais aterradoras obras de arte cibernéticas a que já assisti na minha vida. No seu discurso elegante e eloquente, referia inúmeras vezes que tudo o que disséssemos seria ignorado por ela. Ora bem, ela tinha isto como assinatura no fórum:

Convenhamos que isto não é propriamente algo de que uma pessoa se deva orgulhar. Eu, como pessoa correcta que sou, fiz questão de lhe mostrar isto. Com a devida filtragem do lápis azul, foi assim mais ou menos:

És mesmo estúpida e parva, essa tua imagem não podia ser mais ridícula.

O que aconteceu a seguir foi algo que eu não previa de todo, mesmo tendo em conta os padrões comportamentais das cachopas de 13 anos. O que ela escreveu foi:

Olha és mesmo estúpido pá, olha vai-te f*der.

E qual é o meu espanto, quando a assinatura dela é alterada para “Amo-te Bill. Os antis metem nojo.” Uma demonstração viva da paranóia adolescente. Digo-lhe eu então:

Então não eras tu que não querias saber do que nós disséssemos, e agora a primeira coisa que fazes depois de gozarmos com a tua assinatura é removê-la?

Desde então nunca mais obtive uma resposta directa. Disse-me apenas que quem estava na montagem não era ela mas “a irmã dela de 8 anos”. Noutro tópico disse que “era uma fotografia muito antiga dela, porque não tinha à mão nenhuma mais recente”. Foi com certeza um assunto muito importante deixado em standby durante estes anos todos. Até já ganhou verdete.

E pronto, é o fim da fábula.