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Desenferrujar, pt. II

Fevereiro 15, 2011

E com o arrancar de um novo semestre, começa também a contagem decrescente para a Queima e, como não podia deixar de ser, o solstício de Verão (ai Verão, anda lá pá). Portanto, cá vai a minha última incursão pelo ano de 2010, uma compilação de menções honrosas de uma qualquer entrega de prémios sobre a qual ninguém quer saber. Ora então cá vai mais meia dúzia de álbuns bonitinhos.

 

  • Deerhunter – Halcyon Digest: embora não tenha gostado tanto deste álbum como do Microcastle/Weird Era Cont., acho este álbum excelente e cimenta ainda mais a posição dos Deerhunter como uma das melhores bandas da actualidade.
  • Toro y Moi – Causers of This: oh yeah baby, vamos reciclar ali uns sons do mais parolo que houver dos anos 80, e vamos usarsamples que mais parecem vindas de umas cassetes BASF compradas há 20 anos no Feira Nova. Resultado: joy!
  • Beach House – Teen Dream: coisa mais fofa não há. Muito amor e corações para a Victoria Legrand, que à primeira parecia um gajo a cantar.
  • The Radio Dept. – Clinging to a Scheme: people see rock ‘n’ roll as… as youth culture and when youth culture is monopolized by big business, what are the youth to do? Do you… do you have any idea? I think we should destroy the bogus capitalist process that’s destroying youth culture. Sois deuses pá.
  • Janelle Monáe – The ArchAndroid: props para esta senhora, que merece todo o hype que lhe é direccionado. Conseguiu criar um dos álbuns mais variados e interessantes de sempre, e que nem com isso perdeu consistência.
  • Wavves – King of the Beach: uma espécie de companheiro (literalmente) para o álbum dos Best Coast. às vezes faz lembrar aquele punk rock foleiro dos anos 90, outras vezes parece que recua aos anos 60, e é a mistura disto tudo, juntamente com o espírito “a minha vida é uma merda mas não faz mal porque estou com a maior pedrada do universo”, que fazem este álbum bué fixe, topas meu?
  • Yeasayer – Odd Blood: need I say more? Isto é do mais esquisitamente fantástico que existe.
  • She & Him – Volume Two: duas palavras: Zooey Deschanel.
  • Arcade Fire – The Suburbs: fui o único a achar que este álbum é um bocado chatinho? Sim, é engraçadito, e tem músicas muito boas lá pelo meio, mas no geral parece um rehash de sons velhos do Funeral e do Neon Bible, quase que parece uma compilação de b-sides. No entanto, fica aqui este álbum só pelo calibre dos poucos highlights que tem, nomeadamente a The SuburbsReady to StartSprawl II (Mountains Beyond Mountains).

Acho que ando a ouvir música a mais. Vou mas é pregar para outra freguesia. Kthxbye.

From → ai que bonito

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