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Desvantagens de Conduzir Bués, Parte 1

Tenho o braço esquerdo visivelmente mais moreno que o direito, já para não falar da maravilhosa marca à trolha.

Zeninho, não morras

Guardo muito boas recordações deste bichinho. O meu Creative Zen de 4GB. Deram-mo depois de ter passado um fim-de-semana em Sintra, em Dezembro de 2007. Parece que estava numa vida completamente paralela à minha vida de hoje em dia.

E não é que eu ainda gosto do bechinho. Às vezes tenho que ir eliminando umas coisitas para pôr outras, mas eu também enjoo-me facilmente das músicas, por isso é uma questão de o ir mantendo actualizado. De vez em quando tem uns ataques e liga-se espontaneamente, nada a que já não esteja habituado (na primeira vez que me aconteceu, estava escuro e assustei-me).

É então que chega o fatídico dia de ontem, e o moço lembra-se de ter um ataque fulminante, mostrando persistentemente um ecrã branco (porém continuava a dar música). Não havia reinicialização nem reset que lhe valessem. Estava eu já a ler testemunhos de pessoas a dizerem que é um problema de hardware, sem solução, e já estava do género “Oh não, o que é que eu vou fazer agora antes de dormir“, quando dou com um vídeo do YouTube com um senhor a mostrar como se resolve o problema em segundos. Abençoado YouTube. Estás no meu coração. Como ainda gosto do Zeninho, não me apetecia estar a comprar um novo, sinto que é um desperdício. E eu também sem MP3 não consigo adormecer em  menos de uma hora. É melhor que leite.

Vinte Anos

Feck!

Sim

Estou naquele mood de querer ouvir músicas de Verão, alegres, sem pretensiosismo, sem second thoughts, e acima de tudo sem self-awareness (gostam do meu uso do Inglês?).

E é também por esta altura do ano que sonho sempre viver num sítio assim cheio de sol e com muitos amigos e coisas para fazer.

Chuva em Junho, que descaramento.

Sobre as minhas crenças religiosas

Só as fadinhas me podem salvar neste momento.

já está quase já está quase já está quase

Já falta tão pouco tempo.

Já falta tão…

*olha para o calendário*

*olha para o relógio*

…ainda falta tanto.

ORLY?

Os condutores do Porto são uma simpatia. Aquelas buzinas melodiosas logo pela manhã são mesmo inspiradoras, e revigoram uma pessoa logo depois de acordar.

Sim, encostei na estrada. Sim, sei que não é correcto. Mas sim, estava trânsito. Vale assim tanto a pena apitares e ultrapassares? Andas cinco metros e paras atrás da fila outra vez, meu fino. Há gente muito stressada.

Sobre o facto de já não me deixar afectar por ofensas gratuitas

Estou a ficar mesmo crescido, hã?

Ó Elanore, mete as botas

Oh if you run you can run
To the statue with the dictionary
Climb to her fingernail and
Leap yeah! Take an atmospheric leap
And let the jetstreams set you down

Há muita gente no desemprego

E há muito pessoal que havia de ficar sem emprego para dar lugar a outras pessoas mais talentosas.

Falo do apresentador Pedro Castro, do programa “falaescreveacertaganha” da RTP2. Nunca vi um apresentador tão mau na minha vida. Não é que sofra de falta de profissionalismo, mas é horrível a apresentar o programa que apresenta – um programa infantil, no qual participam duas equipas de duas escolas, cada uma com três crianças. Então, o que é que faz do apresentador tão mau?, perguntam vocês.

Dito de uma forma muito simples, ele faz o programa parecer algo de uma RTP pré 25 de Abril. O próprio formato do programa não ajuda. Ele nem sequer está na presença dos miúdos. Será medo de apanhar piolhos? Ou tem medo que algum se vire contra ele, como tem sido hábito nas escolas portuguesas? Depois eles vêem-no através de um ecrã a preto e branco, é um senhor com óculos e todo bem vestido. Nada jovial, portanto. Parece um professor dos tempos da velha senhora.

A segunda parte da minha crítica incide na forma como ele trata os participantes: um sem-número de comentários despropositados, ironias mal-conseguidas e piadas mais-que-secas. Um dia consegui ver o programa do início ao fim, e apanhei umas poucas pérolas saídas daquela boca. Deixou-me de uma forma que não sabia se devia rir ou chorar.

“Então vamos lá fazer o sacrifício de vos ouvir ler”. As crianças olham entre si, amedrontadas. “Ai Maria Laurinda, Maria Laurinda”, diz ele, com um tom reprovador, “Estás muito distraída! Vê lá se agora prestas mais atenção. Olha lá”. Isto no meio de comparações do cérebro das crianças com cérebros de galinhas (sim senhor, muito bem). Conclusão: não sei para que é que as crianças vão ao concurso. De certeza que se divertem muito mais na sala de aula. Ainda pensei que fosse por causa dos prémios, mas também não são lá grande coisa, especialmente para as crianças. Penso que era uma assinatura grátis da Infopédia, que tal como a Diciopédia se tornou inútil desde, deixa cá ver, 2002, uma vez que entretanto chegou uma coisinha chamada Internet.

Até pode ser objectivo deles aproximar o ambiente do programa a um ambiente de sala de aula, com um professor como autoridade. Mas, na minha opinião, está muito mal executado, demasiado austero para os miúdos. E fico embasbacado com ainda põem este senhor a apresentar ainda mais um programa para os miúdos. Tanta gente no desemprego. Deus me livre.